Chocolat Factory. Again
O facto dos sócios e fundadores da Chocolat Factory serem um arquitecto e um designer de interiores, exerceu, muito provavelmente, uma influência decisiva na forma como são sensíveis às abordagens estéticas dos produtos tal como explica Michel Laline: "Quando lançámos a empresa, percebemos que ninguém tinha explorado ainda um sector de negócio onde chocolate e design estivessem associados." E Tito Ruiz acrescenta: "O conceito da marca foi muito claro desde o início: projecto com conteúdo"
Este projecto permitiu-lhes dar forma a um novo conceito de negócio que desejavam lançar no mercado e hoje, ajuda a transmitir mensagens para comunicar os novos produtos aos seus clientes e desempenha um papel fundamental na definição dos clientes Chocolat Factory.
O Design, através da sua agência Ruiz+Company, permitiu-lhes colocar os seus produtos num segmento do mercado que pouco tem a ver com a concorrência de preços e está muito mais preocupado com a transmissão de valores da empresa e da personalidade do consumidor.
A força da marca reside, em grande parte, à sua identidade gráfica. A Chocolat Factory criou uma linha de alta definição que identifica claramente os produtos da empresa, diferenciando-os dos seus concorrentes mais directos. No entanto, isso não significa que o logotipo esteja presente de uma forma altamente visível em todos os produtos. Em muitas embalagens, o nome da empresa é praticamente escondido ou, pelo menos, ocupa um lugar secundário em termos de importância. Os consumidores já estão muito familiarizados com a marca, o que permite à empresa ficar livre para se concentrar na comunicação gráfica na mensagem. Acresce ainda o facto da empresa distribuir os seus produtos em lojas próprias, perfeitamente contextualizadas, facilitando essa abordagem.